“Falar da vida alheia nada mais é que uma tentativa de esquecer um pouco que a própria vida é uma porcaria”
Me deparei com essa frase pessimista- e com a qual não concordo,- de autoria desconhecida, ao fazer uma pesquisa na rede e fiquei pensando sobre o assunto. Discorrer sobre a vida alheia é uma atividade pré-histórica. Estudos dessa era dão conta que os toscos homens das cavernas já faziam isso, mas com objetivos mais nobres, obter informações sobre as fraquezas, medos e desejos dos vizinhos, seus adversários em potencial na seleção da vida naqueles tempos.
Pois bem, como naquela época não havia a escrita, a fofoca propriamente dita era passada oralmente e essa prática foi evoluindo e utilizada para derrubar imperadores, reis e rainhas, acabar com casamentos, incitar demissões e até arrasar a vida de pessoas inocentes (lembram-se do caso da Escola Base, em São Paulo???), tornando-se parte da história social da humanidade.
Pesquisando mais a fundo a “questã”, encontrei uma matéria da Veja de 2002, que diz que não importa o momento histórico, tampouco a cultura. O fato é que a humanidade não vive sem uma fofoquinha. O mais curioso é que, segundo a matéria, esse impulso não é movido só por inveja, falta do que fazer, mas por puro instinto de preservação da espécie. Aham...
O psicólogo americano Frank McAndrew, ouvido pela revista, chegou a dizer que a fofoca é parte universal da experiência humana e que os que se interessam pelo o que acontece com o umbigo do vizinho tendem a possuir
vantagem sobre os que não dão importância a esse tipo de informação. Talvez isso explique o fato de os sites e revistas de fofoca estarem sempre entre os mais acessados e vendidos no mundo.
E, cá pra nós, quem não perdeu alguns minutinhos hoje para divagar sobre a morte, por overdose, do picareta do ex-marido da Suzana Vieira? Hein????
O quê? Você não sabia? Pois é...
5 comentários:
Uhahahahaha!
Tu me fofocou essa pelo msn... :P
Beijomeliga que tenho um monte de babado pra te contar... ;)
Cunhaaaaa...
Já te contei a última??
Amei o texto.
Beijocas
Eu, eu não perdi, modéstia à parte :)
Acredito na máxima dos Xamãs que diz que quem está focado na luminosidade anterior não se importa com os altos e baixos de seus semelhantes.
Não que eu vá condenar que fofoca, mas para mim é perda de energia, sempre que eu faço sem querer, isso me cansa.
Muito bom o post!
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