sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Império das @rrob@s
Engraçado, ia mesmo escrever sobre a minha tardia rendição ao twitter, apesar de longa resistência, e cai em minhas mãos, ou melhor, em minha tela, um texto do Juremir Machado da Silva, jornalista gaúcho, com comentários a respeito.
Engraçado como a gente se envolve com essas coisas e, quando vê, não tem mais volta. Há, inclusive, uma certa cobrança contra a exclusão individual das redes de relacionamento. Eu, sinceramente, acho um pouco chato ficar abrindo orkut, facebook, twitter, myspace a toda hora, mas não nego que chega às vezes a ser bem divertido. Sem contar as facilidades de se relacionar e até a economia de tempo que se perde ao adotar a comunicação via clic do mouse.
Para as questões de trabalho são mecanismos extremamente eficientes e, no meu caso, funcionam exatamente como mais uma ferramenta, mais um meio de comunicação para vender meu peixe. Também são ótimos instrumentos para atualização de informações em um piscar de olhos.
A instantaneidade não tem mais volta, isso é fato! Agora, o que justifica milhares de pessoas perseguirem um artista, um comunicador, uma celebridade esporádica em todas essas redes? Será a necessidade de se sentirem próximos dos ídolos ou das personalidades que tanto admiram? Suprirem carências, necessidade de estar sempre up to date?
O texto do Juremir fala que o Luciano Huck e o William Bonner são os campeões de seguidores do twitter, com milhões de twitteiros online, que acompanham qualquer coisa que eles se dignem a postar. Ai, sei lá, isso me incomoda um pouco. Preferi adicionar os veículos de comunicação, pra ficar em dia com as manchetes, e os amigos chegados, pra ter mais uma forma de contato direto. Não me imagino adicionando a Preta Gil ou a Galisteu, por exemplo – nada pessoal contra elas! O que tenho pra falar com quem nem sonho em conhecer?
Por mais ferramentas que apareçam, a impressão que me dá é de que as pessoas estão ficando tão momentâneas quanto elas. Pá, trocam de canal, de site, de contato em um simples clic. Lêem só as manchetes, os títulos, as duas primeiras linhas em seus celulares, notebooks, no trânsito, em meio a uma reunião, na sala de aula, no trabalho.
Será o fim do papo cabeça, das discussões filosóficas? Ou um sinal de que, a partir de agora, tudo será esporádico ou rápido? Namoros, empregos, compromissos? Isso tudo me leva a achar que estamos é vivenciando a redenção do império das @rrob@s, isso sim!
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