terça-feira, 6 de abril de 2010

Não ao tsunami emocional!


No dia a dia da gente não são raros os momentos em que ficamos suscetíveis aos transtornos de humor dos que nos cercam. Tanto no trânsito quanto no trabalho e em casa temos de driblar as idiossincrasias dos outros constantemente e isso não é tarefa fácil.

Fiquei pensando no que leva certas pessoas a transformar em tempestade uma simples brisa. Por que tem gente que não consegue ou não admite estar de bem com a vida, que tem de achar problema onde não há e que em cinco minutos consegue agir negativamente sobre o outro? Por mais que eu tente deixar a razão me dominar e não desanimar diante de situações como essas, nem sempre consigo.

Sou uma pessoa otimista, já passei meus perrengues e até em momentos extremos não deixei a peteca cair. Por isso, pra mim é tão difícil entender a cabeça dos que têm uma certa tendência à perturbação alheia. Certas ações me incomodam demais, mas faço de tudo para não deixar que aborrecimentos se transformem em desânimo.

Principalmente porque, com o tempo, esse desânimo pode dar margem a uma tímida dorzinha na alma, daquelas que não fazem bem a ninguém e que podem tomar uma proporção absurda. Por isso, acredito que é preciso travá-la assim que começar a incomodar aquele cantinho do estômago, sabe?

Tudo bem, todos temos nossos dias ruins, mas nem por isso precisamos ou temos o direito de arrastar os outros conosco nem transformar nossas incertezas e inquietudes em verdadeiros tsunamis emocionais.

Respirar fundo, repensar e dar tempo a si e ao outro de pensar e reconhecer as fraquezas pode ser um bom começo para, logo, logo, voltar a sorrir. Eu optei por esse caminho e já tirei o ar sisudo da cara. Falta a contrapartida. E você, que tal tentar?

3 comentários:

Tatiana disse...

Confesso a você que com o stress da vida contemporânea é muito difícil impedir que o turbilhão de emoções que nos acomete diariamente não atinja, mesmo que indiretamente, aqueles que nos cercam. Contudo, concordo que esse é o grande desafio que devemos nos lançar a fim de não permitir que esse "tsunami" interfira demais na nossa vida e na dos outros. Aí vale contar até dez, respirar no saco, se isolar por um instante, enfim, o importante é não vitimar outras pessoas e principalmente não reter sentimentos ruins.

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Eitxa Fernanda essa foi prá mim kkkk

Esse tsunami emocional é meu. Estava lendo e percebendo que tenho isso, de transformar uma brisinha numa tempestade, graças a Deus que minhas confusões são comigo mesmo e não comprometo ninguém, mas, confesso que é ruim sim. Estou tentando melhorar isso, porque não gosto de vício que me coloquei kkkk

bjs Fernanda, obrigada pela visita e pelo comentário! Volte sempre que quiser, fico muito feliz em te ver por lá!

flavia:) disse...

Ai, eu já sou assim tb! Será que é de família?? Uahhaha! Tu é a mulher mais forte que conheci pessoalmente até hoje. E sei BEM do que tô falando! Beijo, teamo!