terça-feira, 8 de setembro de 2009

Rio Feliz de Janeiro


Minha chegada ao Rio de Janeiro coincidiu com a divulgação de que a Cidade Maravilhosa lidera a lista das dez mais felizes do mundo, segundo uma relação da Revista Forbes. No ranking, depois do Rio, estão Sydney, Barcelona e Amsterdã.

Diante de todos os paradigmas e idiossincrasias que envolvem a capital fluminense, dividida entre suas belezas naturais e as desigualdades sociais, entre a alegria contagiante de seu povo e a violência latente, o título não poderia ser mais propício. Lembrei até de uma música que a gaúcha Adriana Calcanhotto fez em homenagem aos cariocas, que diz “Cariocas são bonitos, cariocas são bacanas, cariocas são dourados, cariocas são modernos, cariocas são espertos, cariocas são diretos, cariocas não gostam de dias nublados".

Pois bem, os cariocas, mais do que qualquer povo, exalam despreocupação, gostam de sol, esportes e têm sempre um sorriso largo no rosto, independente das condições, idades e locais onde vivem.

Por exclusiva falta de sol, no meu primeiro dia em meio aos cariocas, embarquei em uma viagem de descoberta do chamado Rio Antigo, como se referem ao centro, ou “cidade”. Em mais de quatro horas de caminhada, passando por prédios imponentes, como o da Biblioteca Nacional, o Museu de Belas Artes, o Jockey Clube, o surpreendente Real Gabinete da Língua Portuguesa, o Theatro Municipal e a tradicional Confeitaria Colombo, o que vi foram verdadeiros exemplos de ode à cultura, à memória de seus antepassados e à preservação da identidade de um povo.

O Rio tem o mar, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar, o Corcovado, o Cristo Redentor, a Floresta da Tijuca e outras tantas belezas, mas tem principalmente um povo alegre e receptivo e uma política de preservação e humanização de sua identidade sem igual.

Problemas todas as grandes metrópoles têm. Basta saber dosá-los e saná-los de acordo com suas reais necessidades. Mas, apesar das dificuldades, no Rio de Janeiro a felicidade plena de sua gente e a beleza de sua paisagem nos faz acreditar que estamos, realmente, em um pedaço de paraíso. Há motivo melhor do que esses para se comemorar?

6 comentários:

Suzana disse...

Conta que vc ficou no Leblon!!!! Tudo de bom!!!!

Suzana disse...
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Suzana disse...
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Alvaro Neto disse...
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Alvaro Neto disse...
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Alvaro Neto disse...
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