quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pedra pra que te quero


Quem me acompanha no blog sabe que não é de hoje que reclamo do cansaço acumulado nesses três anos sem férias. Pois é, culpa minha, um certo descaso com minha saúde (física e mental), admito, somado a um mix de rotina desrotinizada, preguiça e falta de horário fixo para praticar um exercício físico. Okay, okay, mereço todos os pitos que levarei após esse rápido mea culpa, mas não é exatamente sobre isso que quero me deter.

Fiz essa enrolação toda, o chamado nariz de cera no jornalismo, para dizer que sinto, sim, que minhas energias estão precisando de renovação e que comprovei isso, acreditem ou não, recentemente.

No meu aniversário do ano passado, há pouco mais de quatro meses, ganhei da minha mãe um lindo anel de prata com uma pedra esverdeada não menos deslumbrante. O acessório tornou-se meu melhor amigo de infância, daqueles de encarar os mais diferentes eventos, dia e noite, noite e dia, faça chuva ou faça sol.

Pois bem, no primeiro dia de março - praticamente virada do show do Coldplay que assisti no Rio- fui dar um rápido abraço em uma amiga pelo aniversário comemorado 2 dias antes e, quando me dei por conta, a pedra do anel já tinha se desprendido da base e quicava como bola de ping-pong pelo chão do bar. Na verdade, nem percebi a tragédia, não fosse uma outra amiga ouvir o barulho e acompanhar a queda sem conseguir evitar o pior.

O anel, que antes reinava soberano na minha mão esquerda, virou um ínfimo pedaço de prata vazio. E a pedra verde ovalada, antes onipotente, virou um pedaço de pedra lascada e opaca devido ao choque. Claro que o valor sentimental da peça me fez sentir ainda mais o ocorrido, mas minha porção mulherzinha também acabou inconformada com a perda do anel.

Um mês depois, me surpreendi ao ouvir minha mãe comentar que não houve jeito de trocar ou mandar a peça para conserto na loja. Da vendedora, ouviu uma longa explicação sobre a energia e magnitude das pedras e o conselho de que não mandasse a dita cuja para conserto e me desfizesse da peça lascada.

E mais, acreditem ou não, a vendedora avisou que, geralmente, quando uma pedra cede e cai, significa um aviso de que algo de ruim estava por acontecer a quem a manuseava. Ou seja, a pedra caiu para evitar que algo de ruim acontecesse comigo. Perdoem-me os céticos, mas algo me fez crer naquela história e parar de lamentar a perda do anel.

Um comentário:

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Bem, depois de um recado desse eu ficava atenta e realmente parava de lamentar kkk

Eu tinha um anel desses, não sei também se é crença ou não, mas, só deixei de usá-lo quando o perdi. Adooooorava, era parte de mim, o perdi de forma que não sei como e nem onde. Quando percebi estava sem ele.

bjs e ótimo fds!