Fazendo um rápido prospecto das manchetes online, não é difícil constatar que as notícias negativas sempre se sobrepõem. Uma rápida passagem de olhos na rede e bingo: Amazônia perdeu área igual à metade da cidade de São Paulo em três meses; Criança morre em escola de educação infantil de Joinville; Assaltantes roubam dois bancos e fazem refém em Faxinalzinho.
Que notícia negativista traz mais ibope, todo mundo sabe, desde que o mundo é mundo. No jornalismo, quem não lembra do exemplo clássico do cachorro para explicar o que é notícia? Qualquer estudante da área, uma hora ou outra, vai se deparar com a premissa: “se um cachorro morder um homem isso é comum, portanto, não é relevante, não é notícia. Mas se um homem morder um cachorro, isso sim é notícia”.
Essa discussão, sobre o equilíbrio entre notícias negativas e positivas sempre gera muita controvérsia. No ano passado, lembro de ter lido que o Senado romeno havia aprovado uma lei requerendo limitar que a mídia local apresentasse 50% de notícias positivas.
Sério! A justificativa dos romenos era de que a medida podia ajudar na luta contra os danos das notícias negativas e seus efeitos sobre as pessoas. Demais né? O certo era partirmos de um pressuposto de que as notícias devem refletir a realidade, seja ela dura ou não. Claro que há excessos, mas até eles refletem o comportamento da nossa sociedade.
Na contramão do assunto, achei uma notícia tragicômica, para fechar o post sobre o peso das notícias:
Ladrão é preso dormindo dentro de um fusca em Lajeado (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2424951.xml).
O desastrado confirmou que não dormia há três dias, tempo no qual passou fumando crack, e acabou preso em flagrante por tentativa de furto, olhem a foto aí em cima! O detalhe é que ele havia sido liberado da cadeia no dia 11 de fevereiro, depois de cumprir pena de um ano, também por furto. Durma-se com um barulho desses!!
Que notícia negativista traz mais ibope, todo mundo sabe, desde que o mundo é mundo. No jornalismo, quem não lembra do exemplo clássico do cachorro para explicar o que é notícia? Qualquer estudante da área, uma hora ou outra, vai se deparar com a premissa: “se um cachorro morder um homem isso é comum, portanto, não é relevante, não é notícia. Mas se um homem morder um cachorro, isso sim é notícia”.
Essa discussão, sobre o equilíbrio entre notícias negativas e positivas sempre gera muita controvérsia. No ano passado, lembro de ter lido que o Senado romeno havia aprovado uma lei requerendo limitar que a mídia local apresentasse 50% de notícias positivas.
Sério! A justificativa dos romenos era de que a medida podia ajudar na luta contra os danos das notícias negativas e seus efeitos sobre as pessoas. Demais né? O certo era partirmos de um pressuposto de que as notícias devem refletir a realidade, seja ela dura ou não. Claro que há excessos, mas até eles refletem o comportamento da nossa sociedade.
Na contramão do assunto, achei uma notícia tragicômica, para fechar o post sobre o peso das notícias:
Ladrão é preso dormindo dentro de um fusca em Lajeado (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2424951.xml).
O desastrado confirmou que não dormia há três dias, tempo no qual passou fumando crack, e acabou preso em flagrante por tentativa de furto, olhem a foto aí em cima! O detalhe é que ele havia sido liberado da cadeia no dia 11 de fevereiro, depois de cumprir pena de um ano, também por furto. Durma-se com um barulho desses!!
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