Chove muito no nosso Alegre Porto. Quase 20 horas sem parar.
Com a chuva, vem ainda o vento. Forte, frio, abalável.
Nas ruas, o caos se impõe. O trânsito é caótico, ruas alagadas, tampas de bueiro escapam como peças de um jogo de botão.
O arroio triste que corta a Ipiranga quase ultrapassou seu limite de segurança e até árvores caíram por aqui.
Que choveria, ninguém duvidava. Calor intenso dominou a cidade nos últimos dias. O mormaço era tanto, que o deserto parecia se impor em pleno asfalto.
O sol, de tão forte, mais judiava do que alegrava.
Sempre gostei dele, me energiza demais, me acalenta. Faz com que me sinta ainda mais viva. No entanto, não lembro de ele estar tão forte como nesses dias. Mais queima do que irradia, amedronta até.
No último final de semana, assisti o anunciado O dia em que a Terra parou, cujo argumento havia me inspirado a escrever um dos primeiros posts desse blog, ainda no ano que passou. No filme, o inatingível Keanu Reeves é Klaatu, um extraterrestre que toma a forma humana para chamar atenção acerca da auto-destruição da Terra e da nossa direta colaboração contra o meio ambiente.
Não duvido que haja vida fora do nosso universo nem tampouco acredito que somos os únicos seres com “inteligência” por aí. Mas não sei até que ponto mensagens como a do filme ou apelos como os de Al Gore contra o aquecimento global e o terrível estado de saúde do planeta atingem seus objetivos.
Concordo que esse tipo de alerta é urgente, já que o aquecimento global está em um ritmo muito mais rápido do que o previsto, mas enganam-se os que pensam que ainda há tempo de evitar que o mundo entre em calamidade pública. Vivemos em plena calamidade! É só sair um pouco do conforto do ar condicionado do carro e pôr a cara para fora da janela!
Milhares de pessoas dormem embaixo de pontes, marquises e viadutos. Outras tantas encontram-se totalmente sem perspectiva, sem emprego, sem comida, sem dignidade alguma. Casos recentes? A guerra entre israelenses e palestinos. O cessar-fogo foi anunciado, mas essa crise não está nem de longe a ponto de acabar. Enquanto nos preocupamos apenas com a chuva e o vento, nos distanciamos ainda mais da raiz dos nossos problemas...
Com a chuva, vem ainda o vento. Forte, frio, abalável.
Nas ruas, o caos se impõe. O trânsito é caótico, ruas alagadas, tampas de bueiro escapam como peças de um jogo de botão.
O arroio triste que corta a Ipiranga quase ultrapassou seu limite de segurança e até árvores caíram por aqui.
Que choveria, ninguém duvidava. Calor intenso dominou a cidade nos últimos dias. O mormaço era tanto, que o deserto parecia se impor em pleno asfalto.
O sol, de tão forte, mais judiava do que alegrava.
Sempre gostei dele, me energiza demais, me acalenta. Faz com que me sinta ainda mais viva. No entanto, não lembro de ele estar tão forte como nesses dias. Mais queima do que irradia, amedronta até.
No último final de semana, assisti o anunciado O dia em que a Terra parou, cujo argumento havia me inspirado a escrever um dos primeiros posts desse blog, ainda no ano que passou. No filme, o inatingível Keanu Reeves é Klaatu, um extraterrestre que toma a forma humana para chamar atenção acerca da auto-destruição da Terra e da nossa direta colaboração contra o meio ambiente.
Não duvido que haja vida fora do nosso universo nem tampouco acredito que somos os únicos seres com “inteligência” por aí. Mas não sei até que ponto mensagens como a do filme ou apelos como os de Al Gore contra o aquecimento global e o terrível estado de saúde do planeta atingem seus objetivos.
Concordo que esse tipo de alerta é urgente, já que o aquecimento global está em um ritmo muito mais rápido do que o previsto, mas enganam-se os que pensam que ainda há tempo de evitar que o mundo entre em calamidade pública. Vivemos em plena calamidade! É só sair um pouco do conforto do ar condicionado do carro e pôr a cara para fora da janela!
Milhares de pessoas dormem embaixo de pontes, marquises e viadutos. Outras tantas encontram-se totalmente sem perspectiva, sem emprego, sem comida, sem dignidade alguma. Casos recentes? A guerra entre israelenses e palestinos. O cessar-fogo foi anunciado, mas essa crise não está nem de longe a ponto de acabar. Enquanto nos preocupamos apenas com a chuva e o vento, nos distanciamos ainda mais da raiz dos nossos problemas...
Um comentário:
Ainda resta o interior de cada um de nós, o que pensamos, o que sentimos. É aí que podemos fazer de verdade alguma diferença, no que nos sobra depois de sermos triturados pelo mundo.
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