terça-feira, 26 de maio de 2009

Às minhas amigas leoas


Ultimamente, e não sei se é coisa típica de balzaca, ando me emocionando facinho, facinho. Um casal de velhinhos de braços dados na rua, um bebê sorrindo no carrinho, uma música bonita no rádio do carro e até, pasmem, comercial de margarina! Não choro de soluçar, mas aquela lagriminha sorrateira no canto de olho cai sem cerimônia e, pronto, o nariz fica vermelho e me vem aquele chorinho gostoso, sabe?

Pois bem, ontem me emocionei ao reencontrar uma amiga querida, daquelas quase-irmãs, que veio me visitar no trabalho. Não nos víamos há um mês mais ou menos, ela se mudou pra cá direto de Floripa- onde passei um dos melhores Anos Novos da vida, na companhia da família dela – e andava envolvida com a mudança e com o maior acontecimento da vida dela, a chegada da Clarinha, hoje no sexto mês de gestação.

Minha amiga parece a Pimentinha, aquela personagem dos quadrinhos, pequena e sardentinha, daquelas que dá vontade de apertar só de olhar. Mas agora, barrigudona e com a Clarinha prestes a dar oi para o mundo, ela está diferente. Continua apertável como sempre, mas está mais linda, mais forte, serena e feliz!

A mesma força que vi primeiro na Lezinha, com seu pequeno Dudu, e mais recentemente na Marlinha, hoje envolta na serelepe e gorducha Valentina, e na Mari, que há um mês me apresentou o cabeludo e moreninho Thomas. Aquela força que achava ser mero clichê, chamada de plenitude da gravidez.

Acompanhei, da minha maneira, um pouco da gestação das três e me senti tão orgulhosa em ser amiga delas. Em vê-las se transformarem de gurias em mães, em mulheres fortes, verdadeiras leoas prestes a protegerem seus rebentos.

Falando em rebentos, li hoje uma entrevista do Rodrigo Hilbert sobre sua transformação de modelo-ator em pai de gêmeos e a relação com a esposa Fernanda Lima. Dele saiu uma frase tão bonitinha, que resolvi reproduzir aqui, pra encerrar:

“Depois que ela (Fernanda Lima) colocou meus filhos pra fora, tem direito a tudo. Eles nasceram de parto normal, coisa que para gêmeos é complicada. A Fernanda no maior trabalho e eu ali, de mãos atadas, pensando: ‘Passa um pouco dessa dor pra mim’. Tentava acalmá-la, mas estava tudo nas mãos dela. Então ela pode fazer o que quiser. Sou apaixonado demais”.

3 comentários:

Unknown disse...

Minha irmã,
Muito obrigado pela admiração e por me mostrar uma força que nem eu sabia que tinha...
grande beijo
da pimentinha

Frô disse...

Que bonitinho... Eu volta e meia fico assim emocionada, principalmente se estou de TPM.

Beijos.

Marla Gass disse...

Amiiiga, que lindo!
Obrigada por me incluir nesse time de mulheres "especiais". Especiais porque, como mães, nos conectamos dretamente com Deus.
Definitivamente, a maternidade transforma a gente. E é aquela transformação verdadeira, de dentro pra fora.
Às mulheres que não podem ter filhos, adotem. Às que podem, tenham. Nada é mais surpreendente e encantador.