Não gosto muito de clichês e geralmente não tenho a mínima paciência para aquelas frases quase de auto ajuda que nos orientam a reparar mais nas flores, no canto dos pássaros, nas pessoas na rua. No entanto, posso garantir que tive um final de semana dos mais comuns, de contemplação, pacatos e felizes dos últimos tempos.
Com a chegada definitiva do friozinho, aproveitei a incomum falta de compromisso – cada vez mais rara – para dormir até mais tarde no sábado e tomar um bom e demorado banho (nem lembro há quanto tempo não desfrutava disso, um banho light, sem pensar na roupa que ia vestir segundo depois, nos compromissos e tarefas que seguiriam dali ou no tempo que eu perderia secando o cabelo), sem me preocupar com nada, a não ser comigo mesma.
Dali, aproveitei a companhia agradabilíssima e querida - e menos frequente do que o desejado - da minha mãe e engatei um almoço a duas em um dos nossos restaurantes mais queridos e gostosos. Sem pressa, sem preocupações e livre dos assuntos sérios do dia a dia, saboreamos o papo, o prato e aquela sintonia inigualável que só existe entre mães e filhos, aquele sentimento de troca e de amor incondicional que não é nada fácil de expressar por escrito, mas que é facinho, facinho de sentir.
Aproveitando o dia lindo de sol, passeamos abraçadas por uma feira de artesanato da cidade, tomamos sorvete e ainda fomos a uma feira livre comprar frutas e verduras. Tem programação mais comunzinha e não menos adorável do que essa????
Encerrei a noite com um jantar preparado pelo meu namorado – o primeiro de muitos, eu espero! – um vinhozinho e uma sensação de aconchego tão grande, mas tão grande, que nos fez sepultar a ideia de sair para dançar, preferindo a tradicional programação filme-sofá e encerrando a noite dormindo num abraço dos mais apertados que já tive.
O dia seguinte não foi muito diferente. Mais um despertar tardio, almoço fora, muita caminhada no sol, abraços, jantarzinho em casa, vinhozinho. Há algum tempo não dava tanto valor a esse cotidiano. Uma sensação nada piegas de felicidade plena, de paz, de serenidade, acho que mais ou menos aquilo que os publicitários tentam nos mostrar nos comerciais de margarina.
Estar com quem a gente gosta, não ter hora pra nada, fazer o que bem der na telha e quando der... isso sim é ideal de vida! Trabalhar é bom? Sim, é, mas cá pra nós, é bem mais necessário do que prazeroso – e isso que tenho prazer no que faço.
A qualidade de vida que tanto almejamos não deveria ser diferente do que esse final de semana que eu tive. Não sou médica, mas posso comprovar que estar com a cabeça tranquila diminui a pressão arterial, gera menos estresse, injeta nos nossos organismos doses e mais doses dos hormônios essenciais ao bem viver, retarda o envelhecimento e, acima de tudo, nos faz lembrar que estamos vivos e a que, de verdade, viemos nesse mundo.
A receita é simples e não foge muito do que dizem os tais livros lugar-comum de auto ajuda que entopem as pilhas das livrarias: temos de nos permitir mais e ponto final. O começo não é fácil, há sempre a tentação de atender ao telefone quando o chefe liga fora do horário de expediente, de aceitar o convite pra aquele café com a amiga que só te põe pra baixo ou de aceitar as coisas do jeito que os outros querem nos impor. Na boa, temos de experimentar mais!
Final de semana que vem será de muito trabalho e de me privar da companhia daqueles que eu amo e do meu ideal de descanso. Mas a certeza de que o seguinte virá já está me deixando com aquele sorriso bobo na cara!
Com a chegada definitiva do friozinho, aproveitei a incomum falta de compromisso – cada vez mais rara – para dormir até mais tarde no sábado e tomar um bom e demorado banho (nem lembro há quanto tempo não desfrutava disso, um banho light, sem pensar na roupa que ia vestir segundo depois, nos compromissos e tarefas que seguiriam dali ou no tempo que eu perderia secando o cabelo), sem me preocupar com nada, a não ser comigo mesma.
Dali, aproveitei a companhia agradabilíssima e querida - e menos frequente do que o desejado - da minha mãe e engatei um almoço a duas em um dos nossos restaurantes mais queridos e gostosos. Sem pressa, sem preocupações e livre dos assuntos sérios do dia a dia, saboreamos o papo, o prato e aquela sintonia inigualável que só existe entre mães e filhos, aquele sentimento de troca e de amor incondicional que não é nada fácil de expressar por escrito, mas que é facinho, facinho de sentir.
Aproveitando o dia lindo de sol, passeamos abraçadas por uma feira de artesanato da cidade, tomamos sorvete e ainda fomos a uma feira livre comprar frutas e verduras. Tem programação mais comunzinha e não menos adorável do que essa????
Encerrei a noite com um jantar preparado pelo meu namorado – o primeiro de muitos, eu espero! – um vinhozinho e uma sensação de aconchego tão grande, mas tão grande, que nos fez sepultar a ideia de sair para dançar, preferindo a tradicional programação filme-sofá e encerrando a noite dormindo num abraço dos mais apertados que já tive.
O dia seguinte não foi muito diferente. Mais um despertar tardio, almoço fora, muita caminhada no sol, abraços, jantarzinho em casa, vinhozinho. Há algum tempo não dava tanto valor a esse cotidiano. Uma sensação nada piegas de felicidade plena, de paz, de serenidade, acho que mais ou menos aquilo que os publicitários tentam nos mostrar nos comerciais de margarina.
Estar com quem a gente gosta, não ter hora pra nada, fazer o que bem der na telha e quando der... isso sim é ideal de vida! Trabalhar é bom? Sim, é, mas cá pra nós, é bem mais necessário do que prazeroso – e isso que tenho prazer no que faço.
A qualidade de vida que tanto almejamos não deveria ser diferente do que esse final de semana que eu tive. Não sou médica, mas posso comprovar que estar com a cabeça tranquila diminui a pressão arterial, gera menos estresse, injeta nos nossos organismos doses e mais doses dos hormônios essenciais ao bem viver, retarda o envelhecimento e, acima de tudo, nos faz lembrar que estamos vivos e a que, de verdade, viemos nesse mundo.
A receita é simples e não foge muito do que dizem os tais livros lugar-comum de auto ajuda que entopem as pilhas das livrarias: temos de nos permitir mais e ponto final. O começo não é fácil, há sempre a tentação de atender ao telefone quando o chefe liga fora do horário de expediente, de aceitar o convite pra aquele café com a amiga que só te põe pra baixo ou de aceitar as coisas do jeito que os outros querem nos impor. Na boa, temos de experimentar mais!
Final de semana que vem será de muito trabalho e de me privar da companhia daqueles que eu amo e do meu ideal de descanso. Mas a certeza de que o seguinte virá já está me deixando com aquele sorriso bobo na cara!
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