sexta-feira, 26 de junho de 2009

Perdas do showbusiness mundial




Em menos de 24 horas o mundo perdeu dois ícones do showbusiness. Primeiro, Farrah Fawcett, a pantera das panteras, que sucumbiu a um câncer. Depois, o freak megatalentoso Michael Jackson, que também se foi prematuramente. Os dois, cada um do sei jeito, influenciaram milhões de pessoas de diversas culturas, nacionalidades e idades, graças ao poder da indústria do entretenimento e aos próprios talentos.

Até eu tive o cabelo cortado em camadas e com aquele franjão à lá panteras. Me lembro de, ainda criança, assistir às meninas do Charlie, instalada na cama da minha mãe, e desejar me integrar ao trio quando crescesse, santa ingenuidade! Embora a minha preferida fosse a morena Jaclyn Smith, a Kelly, foi a loira Farrah que alcançou grande projeção, tornando-se sex symbol entre os anos 70 e 80 e ícone de beleza, desejada por homens e copiada por centenas de mulheres mundo afora.

Não me recordo dela em muitos outros trabalhos, à exceção de um filme água com açúcar recente, no qual fazia a esposa doente do Richard Gere, mas cumpriu seu papel, teve bem mais do que 15 minutos de fama e, com certeza, será lembrada por muitos e muitos fãs. Já Michael, foi um dos artistas mais talentosos, estranhos e perdidos dos últimos tempos. Dos tempos precoces dos Jackson´s Five a rei do pop, ficou muito mais na lembrança por suas esquisitices, pelo nariz camuflado, pelo desejo de mudar de cor do que pela genialidade de sua obra.

Um dos grandes showmen do mundo, vai ser sempre lembrado pela dança, pelos gritinhos e por implantar sucessos radiofônicos, como Billie Jean, Beat it e Thriller, hits que tocam até hoje nas pistas de dança. A minha preferida é Don't Stop 'til You Get Enough. Me lembro também da surpresa que cada novo clipe dele causava no mundo, pelos recursos tecnológicos e superação, que combinavam direitinho com cada melodia e letra. Quem vai esquecer dos rostos mudando magicamente em Black or White? Inesquecível! Prefiro lembrar do cantor por essas passagens do que pelos escândalos de pedofilia, pelos casamentos de faz de conta, pelos filhos que pôs no mundo de maneira misteriosa e pelo rancho Neverland.

Taí, vai ver Michael se achasse tão Peterpan que realmente acreditasse ser o principal representante de Neverland na Terra. E assim será. Toda a vez que penso nele, lembro duma história gostosa da minha infância. Eu devia ter uns 6, 7 anos e minha colega e amiga eterna Piu, comemorava seu aniversário. Ao som de Michael, claro, que estourava em todas as rádios e quase furava a eletrola (credo, que jurássica!!!) da festa, ela fez a mãe servir purê de batatas em potinhos, por acreditar que o refrão “Just beat it, beat it”, era “just purê, purê (pirê em gauchês)”. A criançada adorou a invenção, lógico!

Hilário e inesquecível para mim, como será sempre Michael Jackson, que do alto de sua sabedoria, largou a seguinte frase, ao ser questionado sobre a morte: “Se você entra neste mundo sabendo que é amado e deixa este mundo sabendo o mesmo, então você pode lidar com tudo o que acontece no meio”. E assim foi!

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